Cerca de 400 trabalhadores portuários avulsos
(TPAs) que responderam à chamada do turno das 7h às 13h, no Porto de
Paranaguá, cruzaram os braços na manhã desta sexta-feira (22), mesmo com
a liminar concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) impedindo o
movimento. Eles aderiram ao movimento dos trabalhadores portuários de
todo o país que decidiu por realizar uma greve geral nos portos do país
para demonstrar o descontentamento com a Medida Provisória n. 595/12,
editada pelo Governo Federal em dezembro do ano passado. O dado é do
Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária (Ogmo), mas não leva em conta os
caminhoneiros ligados à Cooperativa de Transportes e à Coopadubo, que
também aderiram ao movimento.
A paralisação dos trabalhadores impossibilitou a operação, no período da manhã, dos 16 navios que estão atracados no cais dos portos de Paranaguá e Antonina. Somente um navio de granel líquido, que não depende de mão de obra, operou normalmente. Nas demais fainas, os trabalhadores foram requisitados, entraram no Porto, mas não assumiram as funções.
Nos terminais privados, as estruturas de recepção de caminhões e vagões permaneceu normal pela manhã. Somente no recebimento dos granéis do corredor de exportação (parte pública), houve paralisação.
A manifestação dos trabalhadores foi totalmente pacífica e não foram registrados distúrbios ou aglomerações decorrentes do protesto.
A partir das 13 horas, as atividades nos portos paranaenses foram retomadas normalmente.
Com informações de: Porto Gente
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