quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aeroporto brasileiro recebe um dos maiores aviões cargueiros do mundo

Boeing americano 747-8F, um dos maiores cargueiros do mundo, aterrissou nesta terça-feira (28) no Aeroporto de Viracopos e atraiu curiosos. Um pouso-teste para que um avião desse porte opere regularmente no país.

No Brasil, no interior de São Paulo, um teste chamou a atenção, nesta terça-feira (28), no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Na beira da estrada, plateia para um avião. "É novidade para nós", conta um observador do avião. Às 13h30, o Boeing americano 747-8F, um dos maiores cargueiros do mundo, aterrissou no Aeroporto de Viracopos. Um pouso-teste para que um avião desse porte possa operar regularmente no país.

São 19 metros de altura e 68 metros de uma asa a outra, o equivalente a um prédio de 22 andares.

O maior cargueiro que já aterrissou no Brasil tem 76 metros de comprimento. Dentro do avião é possível ter uma dimensão desse tamanho. A aeronave pode transportar até 135 toneladas de bagagem. Mais 2 toneladas só de combustível.

Esse cargueiro transporta 30 toneladas a mais do que o maior avião de carga já autorizado a pousar no país, o Boeing 747-400.


O super cargueiro, da empresa Atlas, custa o equivalente a R$ 600 milhões. E segundo o piloto não há muita diferença nos comandos. O único cuidado é fazer as manobras devagar em solo para evitar acidentes.

Para receber o cargueiro desse porte, que é da chamada classificação F, o Aeroporto de Viracopos fez mudanças na pista. Aumentou a área para a frenagem, mudou a sinalização nas cabeceiras e ampliou a capacidade do reservatório de água para o risco de um incêndio.
Muitos funcionários do aeroporto deram uma pausa no trabalho só para conhecer o gigante.
“É bem maior do que a gente está acostumado a ver. É impressionante”, afirmou uma admiradora.

(Fonte)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PROGRAMA DE ESTÁGIO MASTER COMEX 2013





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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Com MP dos Portos, Brasil deve avançar no ranking mundial

O Brasil vive um paradoxo no setor portuário. Em terminais para movimentação de minério de ferro, o país está na liderança do ranking mundial, ocupando o primeiro, o segundo e o quinto lugares. Entre os portos que movimentam contêineres, desce a ladeira para ocupar a 35ª posição, na lanterna dos 40 portos e terminais listados em levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Investimentos em ampliação de capacidade, modernização de equipamentos e melhorias no sistema de gerenciamento eletrônico de carga poderiam elevar o Brasil à 17ª posição em três anos. Um salto que, segundo especialistas, pode ser favorecido com a MP dos Portos, aprovada semana passada no Congresso.


— É fundamental para o negócio de algumas empresas exportadoras ter portos eficientes. Isso as motivou a investir. No caso dos contêineres, cuja movimentação se concentra em portos públicos, o país ainda precisa melhorar para elevar sua competitividade — diz Oliveira.

O levantamento da Firjan considera apenas a infraestrutura portuária, excluindo acesso ao porto e burocracia, dois dos principais problemas do setor hoje. Foram analisados nove itens, como equipamentos, sistema de monitoramento de cargas e agendamento de caminhões, tamanho do pátio e calado, entre outros. As informações foram compiladas a partir de órgãos internacionais como Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial.

Quem aparece no 35º lugar no ranking de portos de contêineres é o Porto de Santos (SP), o único brasileiro da lista. Segundo Riley, embora os equipamentos estejam entre os melhores da América do Sul, ficam aquém dos usados em Europa, EUA e Ásia. Conseguem empilhar, em média, seis contêineres. No Porto de Hong Kong (3º colocado), as pilhas chegam a 13. Além disso, a movimentação de carga é modesta se comparada aos primeiros colocados. Santos movimentou 3,2 milhões de TEUs (medida usada para os contêineres) em 2012. O Porto de Cingapura e o Porto de Xangai, os dois primeiros da lista, têm capacidade para cerca de 25 milhões de TEUs.


Nos cálculos do especialista, investimentos em tecnologia e os já anunciados investimentos nos terminais da Embraport (da Odebretch) e da BTP, ambos em Santos e que vão ampliar a capacidade do porto para oito milhões de TEUs em 2015, seriam suficientes para fazer o país galgar quase 20 posições, alcançando a 17ª. Os especialistas destacam, porém, que o Brasil jamais figurará entre os primeiros colocados nesse ranking, pois tem limitações físicas. Os portos de Cingapura e Xangai têm calado de até 30 metros, o dobro do de Santos, o que lhes permite receber os maiores navios do mundo.

A Codesp, que administra o Porto de Santos, diz que cabe a ela apenas gerenciar o tráfego interno de caminhões, cabendo às empresas que exploram os terminais, como a Santos Brasil, de Daniel Dantas, o agendamento e o controle da movimentação das cargas. A empresa responde por 55% da movimentação de contêineres do porto, mas não quis comentar o estudo.

(Fonte)

Entenda os principais pontos da MP dos Portos aprovada pelo Congresso

Medida provisória tem como objetivo modernizar portos do país.
Aprovação do texto na Câmara e no Senado durou quase 50 horas.

Terminal indústria
Prevê a autorização para exploração de "terminais indústria", espaços localizados fora dos portos públicos que vão servir para movimentação exclusiva de carga pertencente à empresa autorizada a operar um terminal desse tipo. Nos portos privados (TUPs), autoriza movimentação de carga de terceiros. Com isso, o governo espera aumentar a estrutura portuária e a competição no setor, o que deve levar à redução de preços e ganho de competitividade para as empresas exportadoras brasileiras.

Arrendamento e concessões em portos públicos
Mantém a obrigação de licitação para escolha de empresa concessionária ou arrendatária de bem público destinado à atividade portuária, mas elimina parágrafo do texto original que previa que a concessão poderia abranger, no todo ou em parte, a exploração de porto organizado (público) e sua administração.

Vigência dos contratos
Determina que os contratos de concessão e arrendamento de áreas dentro dos portos públicos terão prazo de 25 anos, garantida a prorrogação uma única vez e por igual período, desde que o concessionário ou arrendatário promova investimentos para modernização e expansão das instalações portuárias. No texto original enviado ao Congresso, a prorrogação do contrato ficava a critério do governo.

 

Critérios para licitação
A definição do vencedor das licitações seguirá: maior capacidade de movimentação de carga, menor tarifa ou menor tempo de movimentação de carga, entre outros estabelecidos no edital. No texto original, seria escolhida a proposta que oferecesse a maior movimentação de carga com menor tarifa. Também veda a participação nas disputas de empresas com participação societária superior a 5% em companhias de navegação marítima, excluídas empresas públicas.

Quem faz a licitação
As licitações, em princípio, serão de responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Entretanto, foi incluída no texto a possibilidade de o governo repassar à administração do porto a responsabilidade pela redação do edital e a realização do processo licitatório para escolha dos concessionários e arrendatários de seus terminais.

 
Instalações portuárias privadas sob autorização
O texto aprovado pela Câmara estabelece que a exploração de TUPs, estações de transbordo de carga, instalação portuária pública de pequeno porte, instalação portuária de turismo e terminais indústria será feita mediante autorização, precedida de processo seletivo público.

Prazo das autorizações
As autorizações terão prazo de 25 anos, prorrogáveis por períodos sucessivos sob a condição de que as empresas autorizadas mantenham as atividades portuárias e realizem investimento na ampliação e modernização de sua infraestrutura. Caberá à Antaq a fiscalização do cumprimento do cronograma e, se necessária, a adoção de sanções, inclusive a cassação da autorização, caso o cronograma seja descumprido. Assim como nos terminais de portos públicos, as autorizações para instalação portuária são vedadas às empresas com participação superior a 5% em companhia de navegação marítima, exceto se empresa pública.


Requerimento
Os interessados poderão requerer a autorização na Antaq a qualquer tempo, mas a agência deverá tornar esse pedido público e verificar a existência de interesse de outras empresas em fazer investimento semelhante, na mesma região.

Chamada pública
A Antaq também poderá fazer uma chamada pública para conceder a interessados autorização para fixar instalação portuária em uma determinada região. As autorizações serão concedidas no caso de candidato único ou múltiplo, mas, no último, desde que as propostas não inviabilizem os projetos. Se for identificada essa possibilidade, a Antaq realiza processo seletivo para escolha da proposta. A Antaq, antes de expedir a autorização, deverá consultar autoridade aduaneira e a prefeitura da cidade.

Guarda portuária
Delega à autoridade portuária dos portos públicos a competência para organizar a Guarda Portuária, responsável pela vigilância e a segurança do porto.

Portos públicos e trabalhadores
Determina que os operadores portuários de portos públicos não poderão contratar trabalhadores temporários. E que os trabalhadores avulsos deverão estar inscritos em cadastro que ateste a sua qualificação profissional para desempenho das atividades relacionadas.

Renovação de contratos antigos
Os contratos de arrendamento celebrados antes de 1993 deverão ser automaticamente renovados por mais um único período não inferior ao prazo previsto em contrato. Os que entraram em vigor depois também poderão ser prorrogados uma única vez, pelo prazo máximo previsto no contrato, mas “desde que o arrendatário promova os investimentos necessários para a expansão e modernização das instalações portuárias.” Já os contratos de concessão de portos públicos a empresas privadas celebrados antes de 1993 poderão, a critério do governo, ser renovados uma única vez pelo prazo de até 5 anos.

Metas de desempenho das Docas
O texto final aprovado pela Câmara manteve a obrigação de que as companhias Docas, que administram portos públicos, firmem com a Secretaria de Portos da Presidência da República compromisso de metas de desempenho.

(Fonte)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

MP dos Portos na Câmara... em Paranaguá manifesto sindical

Porto de Paranagua - PR
Porto de Paranagua: Força Sindical fez manifesto contra votação da MP dos Portos na Câmara.

Serviço foi normalizado por volta das 21h30 de terça-feira (14).

As atividades do Porto de Paranaguá, que estavam suspensas desde a tarde de terça-feira (14), em virtude da paralisação dos trabalhadores portuários, que protestam contra a discussão da Medida Provisória 595/12, foram normalizadas no mesmo dia, por volta das 21h30.


A medida, mais conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos. Durante a paralisação, quatro mil trabalhadores suspenderam o embarque de cargas e dezessete navios deixaram de ser carregados.

A normalização foi decidida logo após a aprovação do texto-base na Câmara dos Deputados, em Brasília. A única alteração aprovada foi um destaque, de autoria do DEM, que, ao retirar a expressão "vedada a exclusão de área", permite ao presidente da República reduzir o tamanho da área de um porto.

Depois disso, os deputados iniciaram a discussão de 29 emendas (alterações do texto original), e o plenário aprovou um requerimento que permitiu votar em bloco as emendas individuais. Com isso, 19 emendas individuais foram rejeitadas. Restaram dez emendas aglutinativas (que reúnem conjuntos de várias emendas individuais).

Às 4h55 desta quarta-feira (15), após 18 horas de sessão, não havia mais quórum para votação, o que obrigou o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a encerrar os trabalhos e convocar sessão extraordinária para as 11h.

(Fonte) 


Porto Publico de Xangai - CN (O maior em movimentação de cntrs do mundo)

Federação Nacional dos Portuarios: Nossa Opinião


Após intensa mobilização reivindicando alterações na Medida Provisória 595/12, denominada MP dos Portos, conseguimos junto ao governo federal um acordo histórico que aponta para mudanças importantes tanto na relação capital x trabalho, quanto nas questões relacionadas à gestão pública dos nossos portos. O acordo foi fechado com o relator da MP, o senador Eduardo Braga, e o presidente da comissão, o deputado José Guimarães. (Leia Mais)

terça-feira, 14 de maio de 2013

10 Dicas para importar da China com sucesso.

 
Atualmente o mercado de importação está em alta, Comprar na China tem se tornado uma modalidade mais frequente entre os brasileiros, veja uma série de dicas e informações para quem está iniciando suas operações, ou mesmo ainda estão em fase de projeto:
 
1) Providencie o RADAR da sua empresa
Antes de decidir se vale ou não a pena iniciar um projeto de importação, você já pode providenciar o RADAR da sua empresa. O que não atrapalha em nada o seu negócio atual e pode gerar um bom ganho de tempo quando decidir importar…

Mais informações no link: 

2) Escolha um Despachante Aduaneiro
O despachante aduaneiro é quem irá ajudá-lo com a liberação, nacionalização da carga e cálculo dos impostos. Escolha sempre alguém de sua confiança, porque assim como o contador, um bom despachante pode significar um enorme ganho financeiro ou uma dor de cabeça gigante.
No Brasil a utilização de um Despachante Aduaneiro também é obrigatória.

Mais informações no link: 

3) Verifique as exigências para importação
Antes de iniciar sua busca por fornecedores, é importante verificar com o despachante aduaneiro quais os impostos que deverão ser pagos sobre a importação, se há necessidade de certificações especiais (INMETRO, ANVISA, Ministério do Trabalho, etc) e se o seu produto pode realmente ser importado.

Lembre-se que se a certificação é realmente importante e, dependendo do certificado, na maioria das vezes, você precisará arcar com o custo de homologação no Brasil, já que é muito dificil encontrar um fornecedor certificado. Tenha bastante cuidado, desconfie de fornecedores que dizem possuir esses certificados e faça todas as verificações antes de fechar qualquer negócio.

4) Faça um estudo do mercado chinês
Depois que você entendeu o processo de importação no Brasil, poderá iniciar a pesquisa e contato com fornecedores chineses.

O ideal é ter as seguintes informações em mãos:
- Conhecimento dos principais exportadores chineses
- Valores reais praticados no país
- Entender um pouco da realidade e da cultura de negócios chinesa
- Ter informações detalhadas do produto que quer importar (fotos, especificações técnicas, etc.)
  
5) Analise a viabilidade econômica do seu projeto de importação
Com as cotações e informações recebidas pelos fornecedores chineses, você deve contatar o Despachante Aduaneiro para fazer o cálculo de nacionalização do produto (impostos, taxas, frete, seguro, etc). Desta forma terá a confirmação da viabilidade econômica ou não da importação.
Leve em consideração que ao comprar da China você precisará investir constantemente em auditorias de fábricas e inspeções de produção e produto.

6)  Faça uma auditoria de fábrica
Após verificar a viabilidade da sua importação e selecionar os fornecedores que mais lhe agradaram, é indispensável realizar auditorias, principalmente tratando-se de um mercado como China.

Basicamente a auditoria de fábrica tem como propósito:
- Verificar as condições físicas do fabricante
- Capacidade de produção
- Documentação do fornecedor

7) Solicite amostras

Dependendo do tipo do seu produto, indicamos solicitar amostras ao fornecedor para verificar a qualidade do material, antes de fazer o pedido.

Assim você terá uma noção do tipo de produto que este fornecedor produz, podendo inclusive dar sugestões de melhorias.

Fique atento ao procedimento que o fornecedor irá utilizar para enviar as amostras e não autorize nada antes de consultar seu despachante!

8) Feche o negócio
Com todas as informações anteriores é o momento de fazer o pedido.
Após negociar os termos e condições, você deve solicitar a fatura de pagamento ao fornecedor (Proforma Invoice – PI). Antes de efetuar o pagamento, revise com atenção o documento enviado para ter certeza que todas as informações estão certas.

Mais uma vez vale a dica que todo cuidado é pouco, o fornecedor chinês costuma enviar documentos errados, às vezes com caracteres chineses (quando deveriam ser em inglês) ou simplesmente não enviam o que você solicitou. Este documento deve estar de acordo com as leis brasileiras, pois é a prévia da Fatura Comercial (Commercial Invoice – CI).

9) Agende as inspeções
Para garantir a qualidade do seu produto, é importante a realização de inspeções de produção e produto.

Existem diferentes tipos de inspeções desde o início da produção ao embarque da mercadoria, e fazer inspeções  é a única forma real de saber como seu pedido está sendo produzido.

Nunca é demais lembrar que, em se tratando do gigante asiático, infelizmente não dá pra confiar simplesmente no resultado da auditoria de fábrica. Se você precisa de um produto de alta qualidade, inspecione, inspecione e inspecione.

Quase 100% dos problemas de qualidade tem origem na alta confiança depositada pelo cliente brasileiro no fornecedor chinês, dispensando as inspeções e julgando estas como custos.

10) Contrate o frete e o seguro da sua mercadoria
Com a produção finalizada você deve entrar em contato com um agente de carga para contratar o serviço de frete, que é o transporte da sua mercadoria até o Brasil.

O seguro pode ser contratado com o agente de carga ou diretamente com uma seguradora.
A  utilização dos procedimentos fica a seu critério, podendo tê-las como base para seus processos de importação daqui em diante.

Deixe-nos saber se sua empresa utiliza algum processo diferente, e compartilhe suas impressões a respeito desse artigo.


Bons negócios!


Para mais informações:


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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Montadora chinesa anuncia fábrica de caminhões no País

O grupo Metro-Shacman confirma nesta terça-feira (30) investimentos de R$ 400 milhões para início da produção de caminhões pesados e extrapesados da marca chinesa na cidade de Tatuí, interior de São Paulo. Com capacidade para 10 mil veículos ao ano, a unidade deve entrar em operação em meados de 2014. É a sexta empresa do ramo a anunciar fábrica no Brasil nos últimos dois anos.

O País já abriga nove indústrias desse segmento, que se recuperam de uma queda de quase 20% nas vendas do ano passado, que somaram 139,1 mil unidades, após atingir recorde de 172,8 mil caminhões em 2011. "O Brasil tem vocação para caminhões pois, infelizmente, tem pouca ferrovia, insuficiente para atender toda a demanda de transporte de produtos", diz Maurício Vieira, diretor de operações da Metro-Shacman.

A fábrica será uma parceria do grupo brasileiro Metro-Shacman (formado por investidores brasileiros ligados ao ramo da construção) e a própria montadora chinesa. Segundo Vieira, ainda falta definir o porcentual do aporte para cada um. Quando a fábrica estiver operando em plena capacidade, serão criados mil empregos diretos, informa Vieira. A área em Tatuí já abriga um galpão (onde antes operava uma empresa de cerâmica) e apenas serão feitas adaptações internas para abrigar a linha de montagem, que poderá vir da China.



A Metro-Shacman importou 99 unidades dos caminhões da matriz, pagando 30 pontos a mais de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), conforme estabelece o programa Inovar-Auto. Um terço da encomenda já foi vendido, a preços entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. "Com a produção local, pretendemos baratear os preços", afirma o executivo.

Inicialmente, os planos eram apenas de montar veículos no País, com kits (CKDs) trazidos da China. O grupo já havia anunciado um complexo em Pernambuco, que também faria motores e outras peças, mas desistiu desse projeto. Com a aprovação, no ano passado, do Inovar-Auto, que exige altos índices de peças locais para ter direito ao IPI menor, a empresa optou por produzir veículos com mais conteúdo nacional e escolheu Tatuí por causa da proximidade com o parque de fornecedores.
 Os caminhões foram desenvolvidos pela Shacman chinesa com projeto adquirido da MAN/Volkswagen. Os motores serão fornecidos pela Cummins, de Guarulhos, e as transmissões pela ZF, de Sorocaba. "A vocação fabril de São Paulo continua sendo o grande indutor de investimentos no Estado, com uma cadeia de fornecedores completa e o maior mercado consumidor do Brasil", diz Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo, agência vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, que assessorou a Shacman na escolha do município.

 Nos anos recentes, São Paulo atraiu outras três montadoras, a coreana Hyundai, em Piracicaba, a japonesa Toyota, em Sorocaba e a chinesa Chery, em Jacareí, além de indústrias de autopeças. A Shacman produzirá inicialmente cinco modelos de caminhões de grande porte para transportar produtos como minério, grãos e cana. Os modelos vão competir com marcas como Mercedes-Benz e Scania.

 
Mais chinesas
Outras fabricantes de caminhões que anunciaram unidades no País, mas não iniciaram obras, são as também chinesas Foton Aumark (valor e local a ser definido), Foton Motors (R$ 300 milhões na Bahia), Sinotruk (R$ 300 milhões em Santa Catarina), Jac Motors (R$ 100 milhões numa linha conjunta com a de automóveis na Bahia) e a americana DAF/Paccar, que tem projeto de R$ 400 milhões no Paraná. Além disso, a maioria das marcas já instaladas no País - Mercedes-Benz, MAN/Volkswagen, Scania, Volvo, Ford, Iveco, International, Agrale e Caoa - está investindo em ampliação de capacidade e novos produtos.