sexta-feira, 10 de maio de 2013

Privatização de Aeroportos... Solução ou Ameaça?

Após privatização, aeroportos usam apenas 28% dos funcionários da Infraero

 

Apenas 28% dos funcionários da Infraero nos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília migraram para as concessionárias privadas.

Mesmo com o acordo que garantiu estabilidade até 31 de dezembro de 2018 para quem optasse pela iniciativa privada, 1.801 funcionários, de um total de 2.511 que trabalhavam nos três aeroportos, vão permanecer nos quadros da estatal. 

Há ainda cerca de mil funcionários da estatal com a situação por definir. A previsão da Infraero é que até agosto de 2014 a integração esteja totalmente concluída. 

Alguns funcionários estão fazendo cursos de capacitação em universidades em Guarulhos e Campinas para serem absorvidos em outras funções. A estatal diz que também pretende reduzir o número de terceirizados para absorver funcionários. Estagiários tampouco devem ter seus contratos renovados. 

A Infraero tem 13.938 funcionários de carreira, contratados sob o regime CLT, distribuídos entre Brasília, nove escritórios regionais e 63 aeroportos. 

(Fonte)
 

Modelo de concessão de aeroportos no Brasil é aceitável, diz empresa alemã

A operadora de aeroportos alemã Fraport acredita que o modelo de concessão de aeroportos desenvolvido pelo governo do Brasil é "aceitável e bem elaborado", segundo Robert Payne, porta-voz da companhia.


Se tiver sucesso em sua proposta, o consórcio do qual participa a Fraport pretende usar financiamento próprio e empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar os investimentos, afirmou Payne. As informações são da Dow Jones.  

(Fonte) 

 

Privatização de três aeroportos brasileiros rende R$ 24,5 bilhões

 

Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e o Aeroporto de Brasília transportam 30% dos passageiros e 57% da carga aérea do Brasil.

O maior valor foi pago pelo Aeroporto de Guarulhos. Mais de R$ 16 bilhões - um acréscimo de 373% sobre o valor mínimo. O vencedor foi o consórcio Invepar, formado por fundos de pensão brasileiros em sociedade com a sul-africana ACSA. Em 20 anos de concessão, os investimentos terão de ser de R$ 4,6 bilhões. A primeira obra será um novo terminal para 7 milhões de passageiros.

(Fonte)

Trabalhadores da aviação repudiam privatização dos aeroportos

 

 A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac/CUT) e seus sindicatos filiados são contrários à privatização dos aeroportos da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e apoiam as iniciativas judiciais que visam impedir o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília – os maiores e mais lucrativos do país – previsto para o dia 6 de fevereiro.  Juntos, eles respondem por 30% do fluxo de passageiros e 57% da carga movimentada no país, e de janeiro a setembro de 2011, registraram 40 milhões de embarques e desembarques de passageiros. 

Permitir essas concessões é abrir mão da Infraero, de uma das maiores empresas de infraestrutura aeroportuária do mundo, que executa desde a terraplanagem para a construção de pistas de pouso até o próprio controle aéreo dos aeroportos. E tudo isso para quê? Não temos capacidade de gestão para fazer as mudanças necessárias para dar conta da ampliação da demanda do Transporte Aéreo brasileiro? Se o BNDES pode emprestar 80% para o setor privado, por que não o faz para a Infraero?

O estímulo do BNDES à desnacionalização é uma aberração e uma imoralidade financeira que precisam ser barradas pela Justiça.

 

(Fonte)

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