O enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar
 Brahimi, está em Moscou, na Rússia, para analisar a crise na Síria, que
 está prestes a completar 20 meses e matou mais de 33 mil pessoas. 
Brahimi discute a violação ao cessar-fogo, negociado com o governo e a 
oposição. Os governos da Rússia, da China e do Irã são os principais 
aliados do presidente sírio, Bashar Al Assad.
 A organização não governamental (ONG) Observatório Sírio para os 
Direitos Humanos (OSDH) informou que aviões do Exército bombardearam 
Damasco nesta segunda-feira (29), no terceiro dia desde a declaração da 
trégua, nos bairros de Zamalka, Irbin e Harasta. Segundo a ONG, mais de 
100 pessoas morreram no sábado (27), no segundo dia do cessar-fogo entre
 as forças governamentais e os rebeldes da Síria.
 Brahimi se reunirá com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, 
Sergei Lavrov. Em diálogos anteriores, o chanceler pediu a Brahimi que 
tente negociar com a oposição síria a renúncia à luta armada e a busca 
de um acordo com  Assad. O porta-voz do ministério, Alexander 
Lukashevich, informou que ambos discutirão "medidas práticas para a 
resolução do conflito na Síria".
 Para o governo russo, o plano de resolução do conflito deve ser baseado
 em cessar-fogo permanente para permitir a criação de um governo de 
transição, que inclua membros do governo e da oposição armada.
 As autoridades da Rússia criticaram alguns governos do Ocidente por não
 pressionar o Conselho de Segurança das Nações Unidas pela explosão de 
um carro-bomba pela oposição síria. Os russos acusam integrantes do 
Ocidente de estimular os confrontos na região.
Publicado no Site DCI 
Nenhum comentário:
Postar um comentário