DURBAN - O
Brasil quer avançar as negociações para formação do Banco dos Brics,
com Rússia, Índia, China e África do Sul, a tempo de assinar o acordo de
criação do banco em 2014, informou nesta terça-feira o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, ao sair da reunião dos ministros da Fazenda e
presidentes do Banco Central do grupo que reúne cinco dos principais
mercados emergentes.
O banco é uma das fontes que o país pensa usar para estimular investimentos em infraestrutura, contra a desaceleração da economia.
"O banco de desenvolvimento dos Brics é uma necessidade", disse Mantega, após mencionar o programa de investimentos em infraestrutura brasileiro, de US$ 250 bilhões, e comentar que ficou impressionado com os projetos da Índia, que somariam US$ 1 trilhão.
"Um consenso entre todos (os países dos Brics) é que os estímulos têm de caminhar pelo lado do investimento em infraestrutura", disse, ao relatar a reunião de ministros, que, segundo ele, discutiu formas de compensar a perda de dinamismo na economia mundial.
"Temos uma visão semelhante de que a economia internacional não avançou muito", disse Mantega. "Ainda estamos tentando encerrar essa crise que começou em 2008, mas que está se prolongando nos países avançados", comentou.
"Nós, os países emergentes, principalmente os Brics, temos que nos organizar para contrabalançar essas questões que emergem dessa demora", argumentou, ao defender alternativas retração dos principais mercados consumidores nos países desenvolvidos.
Nesta quarta-feira, os ministros entregam aos chefes de Estado dos Brics os estudos de viabilidade do banco, que deve ter um capital entre R$ 50 bilhões e US$ 80 bilhões, e se destinará a financiar principalmente obras de infraestrutura.
Os presidentes assinarão acordo para dar início oficial às negociações para o formato final do banco que, se criado em 2014, como quer o governo brasileiro, deve começar a operar, na prática, por volta de 2016, quando os congressos nacionais terão aprovado a criação da nova instituição financeira.
Os investimentos em infraestrutura foram mencionados como necessidade por todos os Brics, relatou Mantega, para quem o novo banco acrescentará uma nova fonte de financiamento às já existentes ao que ele vê como uma importante fonte de impulso da economia.
"Investimento em infraestrutura não depende tanto de mercado, de ter uma demanda de manufaturados", disse. "É uma necessidade até maior para nós, no Brasil, que estamos atrasados em relação a isso, temos demanda para isso; mas também a Índia enfatizou muito essa necessidade."
O banco é uma das fontes que o país pensa usar para estimular investimentos em infraestrutura, contra a desaceleração da economia.
"O banco de desenvolvimento dos Brics é uma necessidade", disse Mantega, após mencionar o programa de investimentos em infraestrutura brasileiro, de US$ 250 bilhões, e comentar que ficou impressionado com os projetos da Índia, que somariam US$ 1 trilhão.
"Um consenso entre todos (os países dos Brics) é que os estímulos têm de caminhar pelo lado do investimento em infraestrutura", disse, ao relatar a reunião de ministros, que, segundo ele, discutiu formas de compensar a perda de dinamismo na economia mundial.
"Temos uma visão semelhante de que a economia internacional não avançou muito", disse Mantega. "Ainda estamos tentando encerrar essa crise que começou em 2008, mas que está se prolongando nos países avançados", comentou.
"Nós, os países emergentes, principalmente os Brics, temos que nos organizar para contrabalançar essas questões que emergem dessa demora", argumentou, ao defender alternativas retração dos principais mercados consumidores nos países desenvolvidos.
Nesta quarta-feira, os ministros entregam aos chefes de Estado dos Brics os estudos de viabilidade do banco, que deve ter um capital entre R$ 50 bilhões e US$ 80 bilhões, e se destinará a financiar principalmente obras de infraestrutura.
Os presidentes assinarão acordo para dar início oficial às negociações para o formato final do banco que, se criado em 2014, como quer o governo brasileiro, deve começar a operar, na prática, por volta de 2016, quando os congressos nacionais terão aprovado a criação da nova instituição financeira.
Os investimentos em infraestrutura foram mencionados como necessidade por todos os Brics, relatou Mantega, para quem o novo banco acrescentará uma nova fonte de financiamento às já existentes ao que ele vê como uma importante fonte de impulso da economia.
"Investimento em infraestrutura não depende tanto de mercado, de ter uma demanda de manufaturados", disse. "É uma necessidade até maior para nós, no Brasil, que estamos atrasados em relação a isso, temos demanda para isso; mas também a Índia enfatizou muito essa necessidade."
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