A quatro dias da
Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, começa
nesta segunda-feira (3/12) uma série de discussões técnicas referentes à
44ª Reunião do Conselho do Mercado Comum, no Palácio Itamaraty. No dia
5, estão programados foros do Grupo Mercado Comum. No dia 6, ocorre a
reunião de chanceleres e ministros da Economia. No dia 7, termina a
cúpula dos presidentes, com debates sobre o ingresso da Bolívia e do
Equador ao bloco e incentivos às parcerias com os empresários da região.
A presidente Dilma Rousseff comanda as reuniões nas quais participam também os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Hugo Chávez (Venezuela). O único ausente será o presidente do Paraguai, Federico Franco. Desde junho, o Paraguai está suspenso do Mercosul, pois os líderes do bloco discordaram da maneira como ocorreu a destituição do então presidente paraguaio Fernando Lugo do poder.
Das reuniões que ocorrerão ao longo desta semana também participarão integrantes dos países associados Equador, Bolívia, Chile e Peru, assim como estão convidados representantes da Guiana e do Suriname. O Fundo Monetário Internacional (FMI) faz previsões positivas para o crescimento econômico dos países que compõem o Mercosul. A previsão de crescimento no Paraguai é 11%, no Brasil e no Uruguai, 4%, na Venezuela, 3,3%, e na Argentina, 3,1%.
De 2007 a 2011, as exportações interregionais aumentaram 58,44%, e o intercâmbio comercial do bloco com o mundo aumentou 53,82%. O Mercosul é considerado uma potência agrícola, por ser o maior exportador líquido mundial de açúcar e o maior produtor e exportador mundial de soja. Desde 2007, o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) aprovou 40 projetos em diversas áreas, totalizando US$ 1,2 bilhão. O maior projeto apresentado ao fundo foi a criação da linha de transmissão elétrica Brasil-Paraguai, calculada em US$ 555 milhões.
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