terça-feira, 11 de setembro de 2012

Exportação do Brasil ao mundo árabe cresce 1,7%

O CEO da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, disse que, embora pequeno, o crescimento "é um fato positivo", uma vez que as exportações brasileiras totais recuaram 0,92% na mesma comparação.

Houve avanço nas vendas de itens como carnes, açúcar, minérios, produtos químicos, máquinas e equipamentos, oleaginosas (soja e amendoim), fumo, ouro, papel, gado em pé e madeira. Caíram, porém, os embarques de cereais, óleos vegetais, café, carnes processadas e veículos.

Em junho, as exportações renderam pouco mais de US$ 1 bilhão, uma queda de 9% sobre o mesmo mês de 2011. A redução, no entanto, foi menor do que a ocorrida nas vendas externas totais do País, de 18,3% em junho.

O recuo foi causado principalmente por uma diminuição significativa dos embarques de açúcar. Alaby ressaltou que houve falta do produto no mercado. "O Brasil chegou a importar açúcar", disse ele. O País é o maior produtor e exportador mundial da commodity.

Caíram também as vendas de carnes. Estes dois grupos de mercadorias são os principais da pauta de exportação brasileira ao mundo árabe.
Subiram, no entanto, os embarques de minérios, terceiro item mais importante da pauta. "O crescimento das exportações de minério é decorrente da usina da Vale em Omã", declarou Alaby. A mineradora brasileira tem no país do Golfo uma planta de pelotização de minério de ferro.

O aumento das exportações de minério provocou uma mudança na lista dos principais destinos dos produtos brasileiros no mundo árabe. Em junho, Omã ficou na quinta colocação, posição tradicionalmente ocupada pelo Marrocos, que caiu para sexto. No semestre, o sultanato ocupou o terceiro lugar, atrás apenas da Arábia Saudita e do Egito, com os Emirados Árabes Unidos, Argélia e Marrocos em seguida.

Outros produtos que avançaram em junho foram os cereais, óleos vegetais, máquinas e equipamentos, café, coque de petróleo, plásticos e tubos de aço.

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