A Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR)
considerou esta quinta-feira que as greves dos estivadores estão a
inviabilizar a recuperação da economia, admitindo que os militares
possam ser chamados a operar nos portos afetados.
Em comunicado, a associação refere que “perante um
interminável surto grevista” será necessário adotar medidas excecionais
admitindo que, “em derradeira hipótese, os portos em greve possam vir a
ser operados por militares”.
Segundo a AGEPOR, a greve dos estivadores – que foi hoje prolongada até dia 5 de dezembro – tem vindo a “destruir” a atividade económica nos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, pelo que “os armadores, as empresas suas associadas e outros atores económicos sedeados nos portos em greve estão a operar em prejuízo continuado e começam a ter dificuldade em garantir os postos de trabalho”.
“Empresas e fábricas que estavam a ter na exportação a única saída para a crise no mercado interno, veem frustrado o seu enorme esforço de sobrevivência, por falta de matérias-primas para transformar e por atrasos sistemáticos no envio das suas exportações, colocando em causa a sua sobrevivência”, refere a AGEPOR.
Segundo a AGEPOR, as empresas e fábricas começam, por incumprimento de prazos de entrega, a ter cancelamentos na carteira de encomendas.
“Muitas destas empresas e fábricas não resistirão e o seu pessoal e operários irão engrossar os números trágicos do desemprego”, refere.
A AGEPOR entende ainda que, tendo por base o quadro dos serviços mínimos atualmente fixados, a via da requisição civil “não resolve o problema da reposição do funcionamento dos portos em greve”.
O Governo fixou hoje serviços mínimos para as operações nos portos de Lisboa e Setúbal, no período de greve até 28 de novembro, visando “mitigar os efeitos prejudiciais para a economia da greve naqueles portos e surge na ausência de um acordo entre operadores e as estruturas sindicais que entregaram os pré-avisos da paralisação”.
Segundo o ministério, "os serviços mínimos hoje definidos estão em linha com o que foi acordado entre os operadores e os sindicatos a 26 de outubro, antecedendo um outro período de greve".
Contactado pela agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, Vítor Dias, disse não ter ficado surpreendido com a fixação de serviços mínimos pelo Governo devido ao impasse nas negociações.
“Não era nada que não esperássemos face a toda esta situação. Quero lembrar que nós subscrevemos um acordo para os serviços mínimos para os períodos de greve e é importante que se diga que é uma greve parcial. A laboração dos portos está assegurada durante dois turnos”, disse à Lusa Vítor Dias.
O sindicalista adiantou que foi emitido um novo pré-aviso de greve no setor portuário para o período entre 28 de novembro e 5 de dezembro.
Publicado no Açoriano Oriental
Segundo a AGEPOR, a greve dos estivadores – que foi hoje prolongada até dia 5 de dezembro – tem vindo a “destruir” a atividade económica nos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, pelo que “os armadores, as empresas suas associadas e outros atores económicos sedeados nos portos em greve estão a operar em prejuízo continuado e começam a ter dificuldade em garantir os postos de trabalho”.
“Empresas e fábricas que estavam a ter na exportação a única saída para a crise no mercado interno, veem frustrado o seu enorme esforço de sobrevivência, por falta de matérias-primas para transformar e por atrasos sistemáticos no envio das suas exportações, colocando em causa a sua sobrevivência”, refere a AGEPOR.
Segundo a AGEPOR, as empresas e fábricas começam, por incumprimento de prazos de entrega, a ter cancelamentos na carteira de encomendas.
“Muitas destas empresas e fábricas não resistirão e o seu pessoal e operários irão engrossar os números trágicos do desemprego”, refere.
A AGEPOR entende ainda que, tendo por base o quadro dos serviços mínimos atualmente fixados, a via da requisição civil “não resolve o problema da reposição do funcionamento dos portos em greve”.
O Governo fixou hoje serviços mínimos para as operações nos portos de Lisboa e Setúbal, no período de greve até 28 de novembro, visando “mitigar os efeitos prejudiciais para a economia da greve naqueles portos e surge na ausência de um acordo entre operadores e as estruturas sindicais que entregaram os pré-avisos da paralisação”.
Segundo o ministério, "os serviços mínimos hoje definidos estão em linha com o que foi acordado entre os operadores e os sindicatos a 26 de outubro, antecedendo um outro período de greve".
Contactado pela agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, Vítor Dias, disse não ter ficado surpreendido com a fixação de serviços mínimos pelo Governo devido ao impasse nas negociações.
“Não era nada que não esperássemos face a toda esta situação. Quero lembrar que nós subscrevemos um acordo para os serviços mínimos para os períodos de greve e é importante que se diga que é uma greve parcial. A laboração dos portos está assegurada durante dois turnos”, disse à Lusa Vítor Dias.
O sindicalista adiantou que foi emitido um novo pré-aviso de greve no setor portuário para o período entre 28 de novembro e 5 de dezembro.
Publicado no Açoriano Oriental
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