Por Roberto Garini
Difícil de entender a primeira vista, mas é relativamente fácil de explicar.
Na Europa todo lixo que não é reciclado, ou reaproveitado, é secado e tratado para virar fonte de energia, na queima em usinas termoelétrica.
A Suécia trabalha com um grau tão grande de excelência nisso, que o resíduo que sobra é de 1% do total de lixo produzido pela população.
É que suas necessidades de queima de resíduos são da ordem de 800
mil toneladas de lixo/ano, em suas usinas de geração de energia.
Segundo os números do EUROSTAT, enquanto a Suécia só deposita 1% do lixo doméstico em aterros sanitários, os demais países europeus deixam 38% do lixo sem reciclagem ou reaproveitamento.
Uma vez que não produzem resíduo suficiente para incinerar, o caminho será o da importação de lixo.
Estranho pensar que a Suécia pode estar sofrendo por ter uma situação invejável no seu modelo de reciclagem.
O alvo atual do governo sueco, é satisfazer o programa Waste to Energy, que tem por objetivo final a conversão de resíduos em calor e eletricidade.
Por esses processo de queima e aquecimento da água, que é mandada as casas por tubulações, a Suécia diminui a necessidade de aquecimento doméstico durante o rigoroso inverno europeu.
Além da Noruega, a Suécia tenta comprar lixo da Bulgária, Romênia e Itália porque esses países ainda não possuem plantas de incineração de lixo para conversão em calor.
Publicado no So Noticia Boa
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