O
comércio entre Brasil e Índia, países que fazem parte do grupo BRICS,
está crescendo 35 por cento por ano, apesar de uma desaceleração
econômica em ambos os países e à distância física entre eles, como disse
o embaixador do Brasil na Índia.
A implementação de um acordo de serviços
aéreos entre os dois é esperado para superar essa distância e dar um
tiro para o dinamismo do comércio.
"Há um dinamismo no comércio, que
reflete as potencialidades de ambos os países", Carloa Duarte disse em
um seminário nesta quinta-feira sobre como fazer negócios com o Brasil,
organizado pela Câmara de Comércio Indo-Brasil, juntamente com estatal
Federação das Organizações das Exportações Indianas (FIEO).
O volume do comércio bilateral
atravessou $ 10 bilhões em 2011-12, um aumento de 34 por cento sobre o
ano anterior. O saldo é em favor da Índia, como foi observado pelo
Deepak Bhojwani, um consultor na América Latina e ex Cônsul Geral em São
Paulo.
Durante a visita da presidenta do
Brasil, Dilma Rousseff para a Índia no início deste ano, uma meta de
comércio bilateral de US $ 15 bilhões foi definido até 2015 após suas
conversas com o primeiro-ministro Manmohan Singh.
"Brasil e Índia se uniram em um abraço
gigantesco", disse Bhojwani em uma referência para a maior nação da
América Latina, que, juntamente com a Índia, China, Rússia e África do
Sul, é membro do grupo BRICS.
A consciência indiana, contudo, é ainda
compreender, devido principalmente ao Brasil a enorme distância física
entre os dois, adicionou Bhojwani.
"Para remediar problemas de distância,
um acordo de serviços aéreos entre os dois países está começará a ser
rapidamente implementado", disse ele.
Segundo o acordo, assinado no ano
passado, a Índia e o Brasil seriam capazes de designar o tanto de
companhias aéreas que eles desejam operar entre os dois países.
"Os dois países compartilham muitas
semelhanças, inclusive a de que ambos os países estão se tornando cada
vez mais importantes no cenário internacional", disse Duarte,
acrescentando que o Brasil é rico em recursos naturais e que muitas
descobertas de petróleo offshore foram recentemente feitas.
As principais empresas brasileiras já
estão em colaboração com empresas indianas, como a Reliance com a
petrolífera brasileira Petrobras e a Tata com empresa brasileira Marco
Polo. Várias empresas brasileiras, como electricals empresa WEG e
Stefanini no setor de TI, investiu na Índia.
O comércio bilateral é ponderado em
favor de produtos primários como petróleo bruto do Brasil representando
quase metade do volume de comércio. Por sua vez, o diesel é uma
importação maior brasileiro da Índia.
As exportações indianas para o Brasil
são da variedade agregação de valor. "Dada à composição do comércio
atual há um espaço grande para diversificar o comércio e adição de valor
agregado para o comércio", disse Duarte.
Ele também convidou companhias indianas
para aproveitar as oportunidades de investimento abertas no Brasil,
especialmente nos setores de infra-estrutura, mineração, autopeças,
petróleo, gás e produtos químicos.
Duarte disse que, sob o crescimento
ascendente do Brasil no Programa de Aceleração Investimento no valor de
US $ 500 bilhões previstos até 2014, as empresas indianas poderiam
apostar em suas propostas.
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