sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Comércio entre Índia e Brasil está crescendo rapidamente


O comércio entre Brasil e Índia, países que fazem parte do grupo BRICS, está crescendo 35 por cento por ano, apesar de uma desaceleração econômica em ambos os países e à distância física entre eles, como disse o embaixador do Brasil na Índia.

A implementação de um acordo de serviços aéreos entre os dois é esperado para superar essa distância e dar um tiro para o dinamismo do comércio.

"Há um dinamismo no comércio, que reflete as potencialidades de ambos os países", Carloa Duarte disse em um seminário nesta quinta-feira sobre como fazer negócios com o Brasil, organizado pela Câmara de Comércio Indo-Brasil, juntamente com estatal Federação das Organizações das Exportações Indianas (FIEO).

O volume do comércio bilateral atravessou $ 10 bilhões em 2011-12, um aumento de 34 por cento sobre o ano anterior. O saldo é em favor da Índia, como foi observado pelo Deepak Bhojwani, um consultor na América Latina e ex Cônsul Geral em São Paulo.

Durante a visita da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff para a Índia no início deste ano, uma meta de comércio bilateral de US $ 15 bilhões foi definido até 2015 após suas conversas com o primeiro-ministro Manmohan Singh.

"Brasil e Índia se uniram em um abraço gigantesco", disse Bhojwani em uma referência para a maior nação da América Latina, que, juntamente com a Índia, China, Rússia e África do Sul, é membro do grupo BRICS.

A consciência indiana, contudo, é ainda compreender, devido principalmente ao Brasil a enorme distância física entre os dois, adicionou Bhojwani.

"Para remediar problemas de distância, um acordo de serviços aéreos entre os dois países está começará a ser rapidamente implementado", disse ele.

Segundo o acordo, assinado no ano passado, a Índia e o Brasil seriam capazes de designar o tanto de companhias aéreas que eles desejam operar entre os dois países.

"Os dois países compartilham muitas semelhanças, inclusive a de que ambos os países estão se tornando cada vez mais importantes no cenário internacional", disse Duarte, acrescentando que o Brasil é rico em recursos naturais e que muitas descobertas de petróleo offshore foram recentemente feitas.

As principais empresas brasileiras já estão em colaboração com empresas indianas, como a Reliance com a petrolífera brasileira Petrobras e a Tata com empresa brasileira Marco Polo. Várias empresas brasileiras, como electricals empresa WEG e Stefanini no setor de TI, investiu na Índia.

O comércio bilateral é ponderado em favor de produtos primários como petróleo bruto do Brasil representando quase metade do volume de comércio. Por sua vez, o diesel é uma importação maior brasileiro da Índia.

As exportações indianas para o Brasil são da variedade agregação de valor. "Dada à composição do comércio atual há um espaço grande para diversificar o comércio e adição de valor agregado para o comércio", disse Duarte.

Ele também convidou companhias indianas para aproveitar as oportunidades de investimento abertas no Brasil, especialmente nos setores de infra-estrutura, mineração, autopeças, petróleo, gás e produtos químicos.

Duarte disse que, sob o crescimento ascendente do Brasil no Programa de Aceleração Investimento no valor de US $ 500 bilhões previstos até 2014, as empresas indianas poderiam apostar em suas propostas.

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