segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Confira 5 dicas para a pequena empresa que quer exportar
Se vender para o mercado interno exige atenção e cuidados, comercializar para outros países é um desafio ainda maior. “No geral, as empresas, especialmente as de pequeno porte, contam com parceiros locais que atuam como intermediadores, como importadores e distribuidores”, afirma Olavo Henrique Furtado, coordenador da pós-graduação da Trevisan Escola de Negócios (SP) e consultor em negócios internacionais.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras representam menos de 1% do mercado mundial. Olavo afirma que as pequenas empresas participam ativamente desse processo, sendo maioria no volume de itens exportados. As grandes organizações, no entanto, representam a maior fatia do faturamento.
Com a ajuda de Olavo e da analista técnica da área de capacitação empresarial do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Nacional), Alessandra Cunha Souza, o Terra montou um passo a passo para a empresa que deseja começar a exportar.
1.Análise interna
O primeiro item é olhar a empresa e diagnosticar quais mudanças serão necessárias para que ela consiga exportar. É preciso analisar desde a necessidade de aumentar a produção até a capacidade de atendimento e de contratação de profissionais capacitados. Alessandra afirma que um começo errado no exterior pode ser fatal e fechar completamente as portas para a empresa.
2. Análise do mercado nacional
Olavo diz que a empresa deve se perguntar se vale “trocar” o foco exclusivo no mercado interno pela combinação com o mercado externo. “Para a empresa que domina o seu setor, é um caminho quase natural partir para novos mercados. Isso pode acontecer quando a concorrência fica muito acirrada ou quando ela não consegue escoar a sua produção no País”, explica. Já para as empresas que vislumbram boa oportunidade de crescimento no mercado interno, a decisão sobre as exportações deve ser analisada com cuidado para se definir se essa é mesmo a melhor forma de expandir os negócios.
3. Definição do país para o qual se vai exportar
O importante aqui é estar munido de todas as informações possíveis sobre o país para o qual se quer exportar. É fundamental que o local em questão já seja um consumidor daquilo que a empresa produz. Alessandra atenta para o fato de que é muito importante conhecer a cultura e os hábitos locais. “Isso ajuda até mesmo na forma de negociar”, esclarece. Olavo lembra que um começo menos arriscado pode ser apostar em países da América do Sul que, pela proximidade, tem hábitos mais parecidos com os dos brasileiros.
4. Logística e burocracia
É preciso decidir se os produtos vão para o exterior de avião, caminhão ou navio e descobrir qual tipo de remessa é mais vantajosa – há opções que são mais lucrativas para pouco ou muito volume. O ideal é que o empreendedor tenha a visão do todo, mas ele pode contratar alguém que fique responsável apenas por esta parte. Essa pessoa teria de cuidar dos despachos e de toda a papelada necessária para a exportação.
5. Apoio
Na opinião de Alessandra, é válido contar com o apoio de entidades nacionais de fomento ao empreendedorismo, de associações de comércio exterior ou de consultorias especializadas. “É diferente uma empresa que chega sozinha no mercado internacional e outra que vai com o respaldo de um consórcio, por exemplo”, aponta.
Fonte: Bons negocios e oportunidades
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