Legenda: Em média, cada ninho de tartaruga gera um pouco menos de 100 filhotes - Foto: Arquivo Tamar/ICMbio
Tem como principal renda a visitação, que além da oportunidade de contribuir financeiramente, oferece às pessoas conhecer de perto o trabalho de conservação das cinco espécies que ocorrem no Brasil. O restante do recurso vem do ICMBio, do patrocínio da Petrobras e apoio do Bradesco. O contínuo e dedicado trabalho do Centro assegurou a proteção de mais de 1,5 milhões de tartaruguinhas nos mares brasileiros. Outro número bastante expressivo é o de visitantes, com previsão de 15 milhões para o mês de dezembro. Em 1982, dois anos após sua fundação, o Tamar incentivou na Praia do Forte, na Bahia, a criação do seu primeiro centro de visitantes.
Com apoio de colaboradores locais, os raríssimos turistas que chegavam podiam ver os ovos e os filhotes de tartaruga marinha recém nascidos, o que foi um sucesso. Um pequeno aquário foi construído, para onde dez das duas mil tartarugas nascidas foram transferidas. “Nem nós as conhecíamos, ou sabíamos exatamente o que comiam, o que faziam”, conta Guy Marcovaldi, coordenador nacional do Tamar/ICMBio. Logo depois, um pequeno tanque foi providenciado. Trinta anos se passaram e até hoje o centro de visitantes da Praia do Forte nunca ficou um dia sem abrir suas portas. Esforços somados aos demais centros de visitantes no país, totalizando 11 centros, chegou-se a uma conclusão curiosa e emblemática: cada pessoa que visita o Tamar salva uma tartaruga marinha. Ou seja, foram necessários 15 milhões de pessoas para salvar 15 milhões de tartarugas marinhas. Em média, cada ninho gerou um pouco menos de 100 filhotes, o que permite alcançar a marca de 1,5 milhões de tartaruguinhas ao mar até o final de 2012. Para festejar números tão importantes, o Tamar/ICMBio vai promover eventos chamados de Tamarear, envolvendo o público com a mensagem da conservação através da arte, da música, exposições, vídeos e muito mais. (ICMbio).
Mantimentos para Belo Monte
Brasília – O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que determine o fornecimento de água e abrigo para os indígenas, pescadores e agricultores atingidos pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que ocupam o canteiro da obras há uma semana. A apelação é conduzida pelos procuradores da República Thais Santi, Meliza Barbosa e Daniel Azeredo Avelino.O juiz federal Marcelo Honorato condiciou a audiência de conciliação ao fim da ocupação. Porém, os procuradores argumentaram que, independentemente da questão, há idosos, mulheres e crianças entre os que estão no canteiro de obras submentidos ao calor, privados de água potável e sobrevivendo à base de peixe e farinha. O MPF pede a reintegração de posse do canteiro, no Sítio Pimental, no qual há obras para o barramento definitivo do rio. Os moradores da região, dos quais alguns ocupam o canteiro, reivindicam compensações pelos impactos da obra. (Agência Brasil).
Água potável ao Amazonas
Manaus – As águas das chuvas serão a solução para a falta de água potável no interior do Amazonas. Com foco em famílias ribeirinhas de baixa renda, o sistema será implantado a partir do próximo ano. O projeto “Água para todos” terá três fases: levantamento de famílias beneficiadas, implantação técnica e verificação e manutenção do sistema. Ao todo, 16 municípios amazonenses serão beneficiados com sistema, que renova a água da chuva por meio das calhas.A ação, aprovada pelo Ministério da Integração Nacional (MI), conta com a parceria da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). De acordo com a presidenta da AADES, Ana Paula Aguiar, o benefício será disponibilizado para cerca de 50 mil pessoas. “Estimamos atender cerca de 10 mil famílias ribeirinhas de baixa renda. Este número será distribuído nos municípios do Estado”, disse. (portalamazonia.com)
Implantação do sistema
Manaus - A segunda fase do projeto está prevista para o início de 2013, onde será feita a implantação técnica do sistema. De acordo com a gestora de projetos da AADES, Vanessa Oliveira, nesta etapa equipes de gestão entrarão em cena. “Profissionais capacitados acompanharão a implantação nas casas dos ribeirinhos”, afirmou.Após esta etapa, uma das principais fases do projeto terá início: a manutenção. “Não basta apenas disponibilizar uma tecnologia. Será necessário continuar a verificar os sistemas após a implantação. A conscientização da população ribeirinha será nosso foco. Vamos distribuir cartilhas, realizar palestras em todos os momentos, tanto na pré-implantação como após a ação”, destacou Vanessa. (portalamazonia.com)
Conferência do clima
Brasília - A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realiza audiência pública amanhã para discutir os temas da política nacional relacionados à mudança do clima, com vistas a mais uma conferência mundial sobre o tema (COP-18), a ser realizada em Doha, no Qatar, de 26 de novembro a sete de dezembro. No mês passado, os governos de Brasil, África do Sul, Índia e China, grupo chamado de Basic, finalizaram declaração conjunta sobre as medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Durante a 12ª Reunião Ministerial do Basic, em Brasília, os representantes dos quatro países reafirmaram a intenção de negociar em bloco pela extensão do Protocolo de Kyoto na COP-18. Assinado em 1997, o Protocolo de Kyoto estabelece diminuição de 5% das emissões de gases de efeito estufa, com o primeiro período de vigência se encerrado em dezembro de 2012.A previsão é que os representantes do Basic se encontrem novamente, em Pequim, para a última reunião que antecederá a conferência. Criado em 2007, o Basic é um grupo informal de diálogo sobre as negociações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A audiência pública será realizada às 14 horas, no Plenário 9 da Ala Alexandre Costa, no Senado. (Agência Senado).
Água é tema de seminário
Brasília - Será realizado no próximo dia 04 de novembro, em Cuiabá-MT, o 5º Seminário Água, Comunicação e Sociedade, promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e voltado a comunicadores, mobilizadores, profissionais da área e estudantes de comunicação e meio ambiente.O seminário já foi realizado em Brasília (DF), Linhares (ES), Belo Horizonte (MG) e Uberlândia (MG). Em Cuiabá, o evento faz parte da programação do Encontro Estadual do Sistema de Recursos Hídricos/ XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas – Encob, que acontece de 05 a 09 de novembro e conta com o apoio da Rede Brasil de Organismos de Bacia (Rebob), do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas Brasil e do Governo do Estado de Mato Grosso. (Ana.gov.br).
Publicado no Site Progresso
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