Noda alertou que sem um acordo sobre uma lei que permita ao governo emitir novos bônus para cobrir seus gastos, parte da atividade oficial ficará em ponto morto
Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, advertiu nesta
segunda-feira que o Estado pode parar de funcionar rapidamente sem
financiamento, em consequência de um bloqueio político que impede a
aprovação de uma lei que autoriza o governo a emitir títulos.
"Se a situação continuar, os serviços administrativos vão parar, o que
pesará na vida cotidiana das pessoas e travará a recuperação econômica",
afirmou Noda na Câmara dos Deputados.
Durante um discurso no início da sessão extraordinária do Parlamento, Noda alertou que sem um acordo geral sobre uma lei que permita ao governo emitir novos bônus para cobrir seus gastos, parte da atividade oficial ficará em ponto morto.
"Nenhum governo será capaz de financiar seu funcionamento sem uma lei sobre bônus públicos especiais", afirmou.
"Retornaremos ao ponto de um confronto inútil de bancadas, que prioriza a luta pelo poder político, ou tomaremos as medidas necessárias e teremos um debate centrado nas políticas?", questionou o primeiro-ministro.
Noda destacou ainda que é necessário "acabar com o mau hábito de tomar como refém a lei anual sobre títulos e usá-la como ferramenta política".
Publicado na Revista Exame
Durante um discurso no início da sessão extraordinária do Parlamento, Noda alertou que sem um acordo geral sobre uma lei que permita ao governo emitir novos bônus para cobrir seus gastos, parte da atividade oficial ficará em ponto morto.
"Nenhum governo será capaz de financiar seu funcionamento sem uma lei sobre bônus públicos especiais", afirmou.
"Retornaremos ao ponto de um confronto inútil de bancadas, que prioriza a luta pelo poder político, ou tomaremos as medidas necessárias e teremos um debate centrado nas políticas?", questionou o primeiro-ministro.
Noda destacou ainda que é necessário "acabar com o mau hábito de tomar como refém a lei anual sobre títulos e usá-la como ferramenta política".
Publicado na Revista Exame
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