A balança
comercial das cooperativas apresentou saldo positivo, tendo alcançado
US$ 4,075 bilhões de janeiro a setembro de 2012. Nos primeiros nove
meses do ano, das 27 unidades da federação (26 estados e o Distrito
federal), 19 realizaram exportações por meio de cooperativas. São Paulo
teve o maior valor em vendas externas: US$ 1,399 bilhão, representando
32,9% do total do segmento. Em seguida estão: Paraná (US$ 1,327 bilhão;
31,2%); Minas Gerais (US$ 495 milhões; 11,7%); Santa Catarina (US$ 262
milhões; 6,2%); e Rio Grande do Sul (US$ 244 milhões; 5,8%).
Publicado no Brasil Maior
De janeiro a setembro deste ano, 161 empresas
cooperativas realizaram exportações. A maior parte delas vendeu valores
abaixo de US$ 1 milhão. No período, as exportações de cooperativas
apresentaram redução de 7,1% sobre os primeiros nove meses de 2011 (US$
4,7 bilhões), atingindo um total de US$ 4,2 bilhões, o que representa
2,4% das exportações brasileiras no acumulado do ano.
Entre os principais produtos exportados pelo segmento
destacam-se: açúcar em bruto (com vendas de US$ 550 milhões,
representando 12,9% do total); soja em grãos (US$ 525 milhões, 12,4%);
etanol (US$ 507 milhões, 11,9%); açúcar refinado (US$ 474 milhões,
11,2%); e carne de frango (US$ 465 milhões, 10,9%);
As vendas externas das cooperativas alcançaram, de
janeiro a setembro de 2012, 133 países. Por conta da participação no
total das exportações do setor, merecem destaque: China (vendas de US$
662 milhões, representando 15,6% do total); Estados Unidos (US$ 581
milhões; 13,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 256 milhões; 6%); Alemanha
(US$ 237 milhões; 5,6%); e Países Baixos (US$ 199 milhões; 4,7%).
Importações
Em relação às importações, houve retração de 12,1%
nas compras, que passaram de US$ 200 milhões, de janeiro a setembro de
2011, para US$ 175 milhões, no mesmo período de 2012. Entre os
principais produtos importados, destacam-se: ureia (teor N>45) (com
compras de US$ 26,6 milhões, representando 15,1% do total); cloretos de
potássio (US$ 20,8 milhões; 11,9%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões;
9,4%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,3 milhões;
7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 9,5 milhões; 5,4%); e
batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 7,5 milhões; 4,3%).
As compras externas das cooperativas foram
originárias de 44 países com destaque para: Paraguai (compras de US$
26,2 milhões, representando 14,9% do total); China (US$ 16,2 milhões;
9,2%); Estados Unidos (US$ 16,1 milhões; 9,1%); Israel (US$ 10,8
milhões; 6,2%); e Ucrânia (US$ 10,0 milhões, 5,7%).
O Paraná foi o estado com maior valor de importações
via cooperativas, US$ 77,2 milhões, representando 44% do total. Em
seguida estão: Santa Catarina (US$ 56,7 milhões; 32,3%); Rio Grande do
Sul (US$ 15 milhões; 8,5%); Goiás (US$ 12,5 milhões; 7,1%); e São Paulo
(US$ 5,6 milhões, 3,2%).
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Mara Schuster
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