terça-feira, 23 de outubro de 2012

Após acordo, índios vão desocupar Belo Monte

Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará
Foto: Divulgação / Norte Energia

Brasília - Depois de mais de quatro horas de negociações, líderes indígenas chegaram a um acordo com a Norte Energia, consórcio responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A reunião de conciliação, rea-lizada anteontem, foi determinada pelo juiz federal de Altamira, Marcelo Honoratto e coordenada pelo procurador da Fundação Nacional do Índio (Funai), Leandro Santos da Guarda. O objetivo era tentar uma saída pacífica dos manifestantes do canteiro de obras, em ação de reintegração de posse da Norte Energia. Desde o último dia 8, cerca de cem mani-festantes, entre índios, pescadores e integrantes de organizações não governamentais ocupam o Sítio Pimental, em Volta Grande do Xingu.
Os manifestantes estão acampados na ensecadeira – dispositivo para contenção temporária da ação das águas de um rio –, um dos canteiros das obras de usina. Por questões de segurança, as obras tiveram de ser paralisadas e cerca de 900 trabalhadores realocados em Altamira e outras localidades. Os líderes indígenas comprometeram-se em deixar o local ainda na noite desta terça-feira. O próximo passo será a definição das datas para o atendimento dos pontos acertados.
Segundo a Agência Brasil, a empresa concordou integralmente com a pauta de reivindicações dos índios. Dentre as demandas, destacam-se: demarcação das terras indígenas de acordo com o previsto nas condicionantes do li-cenciamento de Belo Monte; monitoramento territorial; infraestrutura e saneamento básico para as comunidades de índios; construção de escolas com ensino diferenciado nas comunidades, e postos de vigilância, entre outras. Os índios re-clamavam que a empresa não estaria cumprindo as condicionantes para realização da obra. A Norte Energia, por sua vez, afirma que a consturção de Belo Monte não atingirá terras indígenas. (AE).
Sustentabilidade nas construções
Brasília – Para atender todas as exigências da arquitetura atual, solucionando aspectos funcionais e estéticos, a PKO do Brasil, transformadora de vidros estará presente durante a Fesqua – VII Feira Internacional de Esquadrias, Acessórios e Componentes, que está sendo realizada de hoje estendendo-se até o dia 20, no Centro de Exposições Imigrantes, na Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5. Associar sustentabilidade, cor, transparência, controle solar e acústico, refletividade e segurança em um único produto é o desafio e a principal tendência da atualidade. Por isso, durante os quatro dias de FESQUA, a PKO do Brasil estará expondo soluções inteligentes e sustentáveis em vidro para os mais diversos projetos arquitetônicos. Atualmente presente nas obras dos mais renomados arquitetos e designers, o vidro permite ao cliente personalizar ambientes, proporcionando beleza, economia e segurança, além de ser um material ecologicamente correto. (pkodobrasil.com.br)
Produto inovador
Brasília - Um dos lançamentos da empresa ficará por conta do PKO Persee Glass. Altamente versátil, inovador e conceitual, o produto se traduz em uma micropersiana entre duas lâminas de vidro insulado, com dois sistemas de aciona-mento, um deles para o comando de recolhimento total e o outro para rotação das lâminas, possibilitando a passagem parcial da luminosidade e assinando ambientes com alta dose de tecnologia.
O produto amplia as possibilidades de criação dos projetos, viabilizando o investimento em ambientes que priorizem o equilíbrio entre privacidade e luminosidade, algo potencializado pela possibilidade de se fabricar vidros em diferentes medidas. Outras características do produto são a proteção extra que o vidro insulado garante à micropersiana, mantendo-a livre de poeiras e sujeiras, garantindo mais durabilidade, dispensando manutenção e limpeza periódica, além do aciona-mento magnético, que permite total controle das persianas sem o contato direto com o sistema interno do vidro. (pkodo-brasil.com.br).
Descarte de 63 t de lixo
Brasília - A Irmãos Krefta Ltda, de Foz do Iguaçu, foi a vencedora da licitação que dará fim a 63 toneladas de resíduos eletroeletrônicos, o “lixo eletrônico”, acumulado pela Itaipu ao longo de quase 30 anos. O resultado foi definido no último dia 3, com a declaração da vencedora. A retirada dos lotes deve ser feita em 15 dias, após emissão da ordem de início de serviço, prevista para a próxima semana. Caberá à Krefta remover os lotes estocados no Almoxarifado da binacional e dar uma destinação ambientalmente correta ao material, ação que será validada por Itaipu. A vencedora receberá R$ 9.450,00 pelo serviço. O contrato prevê desde a coleta e o transporte desses lotes até a destinação sustentável dos resíduos, que não podiam mais ser reaproveitados por Itaipu.
Em meio as 63 toneladas de materiais estão carcaças de impressoras, computadores, telefones e outros insumos, que passaram por uma triagem antes de serem considerados “lixo”. O longo período de armazenamento ocorreu por precaução da binacional. “Agora, pudemos optar pelo descarte porque já existem empresas no mercado que garantem o uso ecológico desses insumos, mas isso é um fato recente”, afirmou José Diniz Goulart Borges, gerente da Divisão de Almoxarifado de Itaipu.
Fiscalização ambiental
Brasília – A Força Nacional de Segurança Pública vai apoiar a fiscalização de crimes ambientais em 11 municípios de Rondônia. As tropas federais permanecerão pelo menos 90 dias nas cidades para garantir a segurança dos fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, (Ibama).
De acordo com a portaria publicada ontem no Diário Oficial da União, o reforço será dado em operações de combate ao desmatamento ilegal. As cidades que receberão soldados da Força Nacional são: Porto Velho, Candeias do Jamari, Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis, Nova Mamoré, Rio Crespo, Cujubim, Machadinho D´Oeste, Vale do Anari e Itapuã do Oeste. (Agência Brasil).
Tráfico de animais
Porto Alegre - Uma operação conjunta entre o Ibama e a Polícia Federal (PF), deflagrada na madrugada de anteontem, teve como alvo uma quadrilha de tráfico internacional de animais que agia no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. A Operação Pampa Verde resultou na apreensão de 400 animais, a maioria passeriformes, e oito mandados de prisão preventiva, além de 10 mandados de busca em cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, no interior do RS, e em São Paulo.
Segundo o superintendente do Ibama/RS, João Pessoa Moreira Junior, o trabalho conjunto é uma forma de otimizar recursos e potencializar o combate ao tráfico de animais silvestres nesta rota. De acordo com João Pessoa, além do dano às espécies silvestres brasileiras, o tráfico acaba, muitas vezes, por introduzir espécies exóticas, podendo ocasionar prejuízos ambientais e sanitários. “Não se deve comprar animais silvestres sem origem, pois esta é uma maneira de incentivar o tráfico de animais”, alerta o superintendente. Os animais apreendidos serão identificados e receberão a destinação adequada. (Ascom/Ibama/RS).

Publicado no Site Progresso

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