terça-feira, 30 de outubro de 2012

Volkswagen revela novo Santana e Brasil pode ser destino


Novo Volkswagen Santana adota a nova identidade visual da marca e fica parecido com o médio Jetta

  • Novo Volkswagen Santana adota a nova identidade visual da marca e fica parecido com o médio Jetta
Depois de alguns flagras, a Volkswagen revelou nesta terça-feira (30) a nova geração do Santana. O modelo, aposentado no Brasil desde 2006, é vendido na China desde os anos 1980 (ele nunca deixou de ser comercializado por lá) e ganha nova geração no país.

O novo carro é produzido na fábrica da Volks em Xangai, em acordo com a sua joint-venture local, a Shanghai Volkswagen Automotive, atendendo a novas regras de consumo e emissões e também a demandas de mercado. Equipado com a família de motores EA 211 (evolução dos EA 111 vendidos por aqui), a gasolina, o sedã será oferecido nas versões 1,4 litro/90 cv e 1,6 litro/ 110 cv -- exatamente os mesmos motores utilizados no Polo sedã vendido por lá (da mesma geração que o nosso). Segundo a VW, o novo modelo chega a ser até 28% mais econômico que a geração anterior.
Como o nome Santana nunca morreu na China, sua manutenção numa nova geração faz todo sentido. Mas e no Brasil? O certo é que este novo sedã segue a receita de sucesso para mercados emergentes: motor pequeno, espaço interno de sobra e porta-malas grande: são 2,60 m de entre-eixos (o mesmo que o de um Nissan Versa) e 480 litros de bagageiro (10 l a mais que o de um Toyota Corolla, por exemplo).

PREÇO
Na China, diferentes gerações de Santana e Polo convivem. O primeiro Santana ("quadrado"), utilizado por taxistas e frotas do governo, custa 76.800 yuans (cerca de R$ 25 mil, sem impostos e taxas). Os preços do Santana Vista (equivalente ao último modelo vendido no Brasil) variam de 90.800 a 99.800 yuans (de R$ 29.500 a R$ 32.500). E os valores do Polo sedã (o mesmo vendido por aqui) variam entre 85.800 e 112.800 yuans (de R$ 28 mil a R$ 36.800). Vale lembrar que o novo Polo (alinhado à Europa) também é vendido por lá, apenas na configuração hatch.
Por aqui, um carro deste padrão concorreria com Nissan Versa, Chevrolet Cobalt, Fiat Grand Siena, Honda City, Toyota Etios e outros compactos que agradam pelo espaço e conforto -- oscilando na faixa de R$ 35 mil a R$ 45 mil.
  • Eugênio Augusto Brito/UOL O Volkswagen Santana "quadrado", de primeira geração, ainda é vendido na China; modelo é utilizado por taxistas e frotas governamentais
Por lá, serão três versões de acabamento (Trendline, Comfortline e Highline), com pacotes de equipamentos recheados, que incluem freios ABS (antitravamento), airbags frontais, laterais e de cabeça, controle de tração, ar-condicionado, rodas de liga leve, sensores de estacionamento, bancos de couro e até teto solar elétrico.
Tamanha importância do modelo, o lançamento mundial aconteceu na matriz da empresa, em Wolfsburg, na Alemanha, e contou com a presença do presidente mundial da marca, Martin Winterkorn. A Volkswagen do Brasil desconversa sobre o assunto. Questionada, a marca não confirma se o sedã será vendido por aqui e diz apenas que "acompanha o mercado e que modelos futuros passam por fases de estudos rigorosas".
  • Divulgação
     Como a dianteira, interior também segue novo padrão estético da Volkswagen; traseira também lembra a de sedãs maiores da marca, mas lanternas têm desenho diferente e são mais agressivas

     Divulgação


    Publicado no Uol
JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA O país pode enfrentar um "apagão tecnológico" no setor de diagnósticos caso o governo federal não reveja suas regras para a importação de produtos novos de saúde, afirma uma pesquisa da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial). O alerta é direcionado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e à longa espera para começar um processo de registro de reagentes ou outros produtos para exames laboratoriais. Em 2009, a agência instituiu a necessidade de vistoriar fábricas situadas em outros países das quais importadoras brasileiras quisessem comprar produtos novos. Atualmente, 319 fábricas estrangeiras aguardam essa liberação da Anvisa para que 520 produtos ligados ao setor diagnóstico, alguns de áreas mais sensíveis, como Aids e oncologia, possam iniciar o processo de registro no país --isso entre as 19 empresas que responderam à pesquisa. No total, segundo a Anvisa, cerca de mil processos aguardam a avaliação. Em 2011, a agência conseguiu realizar 213 inspeções. "Há um potencial de espera de sete anos. E isso em uma área na qual o ciclo de vida dos produtos é curto", afirma Carlos Eduardo Gouvêa, secretário-executivo da CBDL. O deficit pode significar deixar de oferecer exames mais rápidos e mais precisos para identificação de substâncias presentes, por exemplo, no sangue, segundo empresas ouvidas pela Folha. "Daqui a pouco, não vou poder fazer um diagnóstico porque não tenho a tecnologia", diz Walter Baxter, de uma empresa que trabalha com bancos de sangue. Os atrasos já levaram a Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares) a anunciar um processo contra a agência. A Anvisa reconhece o acúmulo de processos, mas diz que é exagerado falar em "apagão". A agência defende a importância das inspeções para a segurança sanitária e afirma que está trabalhando num novo modelo de liberações com outros países.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/10/30/empresas-do-ramo-de-diagnosticos-criticam-demora-de-importacoes.jhtm
JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA O país pode enfrentar um "apagão tecnológico" no setor de diagnósticos caso o governo federal não reveja suas regras para a importação de produtos novos de saúde, afirma uma pesquisa da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial). O alerta é direcionado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e à longa espera para começar um processo de registro de reagentes ou outros produtos para exames laboratoriais. Em 2009, a agência instituiu a necessidade de vistoriar fábricas situadas em outros países das quais importadoras brasileiras quisessem comprar produtos novos. Atualmente, 319 fábricas estrangeiras aguardam essa liberação da Anvisa para que 520 produtos ligados ao setor diagnóstico, alguns de áreas mais sensíveis, como Aids e oncologia, possam iniciar o processo de registro no país --isso entre as 19 empresas que responderam à pesquisa. No total, segundo a Anvisa, cerca de mil processos aguardam a avaliação. Em 2011, a agência conseguiu realizar 213 inspeções. "Há um potencial de espera de sete anos. E isso em uma área na qual o ciclo de vida dos produtos é curto", afirma Carlos Eduardo Gouvêa, secretário-executivo da CBDL. O deficit pode significar deixar de oferecer exames mais rápidos e mais precisos para identificação de substâncias presentes, por exemplo, no sangue, segundo empresas ouvidas pela Folha. "Daqui a pouco, não vou poder fazer um diagnóstico porque não tenho a tecnologia", diz Walter Baxter, de uma empresa que trabalha com bancos de sangue. Os atrasos já levaram a Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares) a anunciar um processo contra a agência. A Anvisa reconhece o acúmulo de processos, mas diz que é exagerado falar em "apagão". A agência defende a importância das inspeções para a segurança sanitária e afirma que está trabalhando num novo modelo de liberações com outros países.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/10/30/empresas-do-ramo-de-diagnosticos-criticam-demora-de-importacoes.jhtm

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