quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Exportações de fruta chilena cresceram 7,2% na última temporada

A demanda da Ásia e o desempenho de produtos como a cereja, o arando e a ameixa explicaram o resultado do período 2010-2011.

As exportações de fruta fresca chilena apresentaram um aumento de 7,2% durante a última temporada, compreendida entre setembro de 2010 e agosto passado, com 2,6 milhões de toneladas embarcadas.

Liderando a demanda, se mantiveram a uva de mesa e a maçã, ambas com cerca de um terço de participação e incrementos de 6,7% e 6,2%, respectivamente. Em terceiro lugar, apareceu o kiwi, com uma cota de 7% do total da exportação nacional.

O presidente da Associação de Exportadores de Frutas do Chile (Asoex), Ronald Bown, afirmou que -salvo o abacate e o limão- todas as variedades apresentaram aumentos, especialmente a cereja (73,2%), o arando (39,6%) e a ameixa (36,8%).

Com respeito aos mercados de destino, o Longínquo Oriente (28,4%), a América Latina (26,3%) e o Oriente Médio (10%) apresentaram incrementos significativos. Já a Europa teve um crescimento marginal de 0,6% e os Estados Unidos e o Canadá, em conjunto, apresentaram uma leve diminuição de 2,8%.

O mercado asiático foi o mais ativo para a fruta fresca chilena, com uma alta de 28,4% graças à crescente demanda da Indonésia (221,9%), da China (90,2%) e da Índia (24,9%).

A produção de fruta fresca nacional se concentrou entre as regiões de Atacama e La Araucanía, uma franja de aproximadamente 1.500 quilômetros de norte a sul de rica variedade climática.

A Região do Libertador Bernardo O’Higgins continua como a principal área produtora, com 32% do total das exportações ou 842 mil toneladas, seguida pelo Maule (25% o 655 mil toneladas) e Valparaíso (14% o 374 mil toneladas).

Com respeito à temporada que se inicia, o presidente de Asoex comemorou a abertura do mercado chinês para os arandos, cujas oportunidades se baseiam na tendência por consumir alimentos com altas propriedades nutritivas, no desenvolvimento do mercado varejista e no aumento do poder aquisitivo desse mercado, entre outras.

“Para a próxima temporada se espera um novo crescimento nos embarques destinados ao Longínquo Oriente e à América Latina (...) considerando as dificuldades que a Europa e os Estados Unidos estão enfrentando”, resumiu Bown.

Publicado no Site This is Chile

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